O relógio revolucionário
“Muito além, nos confins inexplorados da região mais brega da Borda Ocidental desta Galáxia, há um pequeno sol amarelo e esquecido.
Girando em torno deste sol, a uma distância de cerca de 148 milhões de quilômetros, há um planetinha verde-azulado absolutamente insignificante, cujas formas de vida, descendentes de primatas, são tão extraordinariamente primitivas que ainda acham que relógios digitais são uma grande ideia. (…)”
(Douglas Adams, autor da série O Guia do Mochileiro das Galáxias)
Com a tecnologia evoluindo mais e mais a cada dia – e muito rapidamente, vale acrescentar -, a acessibilidade também evolui quase que automaticamente. Um exemplo disso é a tecnologia para deficientes que já existe, para incluí-los no meio digital juntamente com os outros.
A alternativa que havia até então era por um relógio que falava as horas em voz alta, o que não era muito apropriado se estivesse no meio de uma reunião ou prova.
Com isso, um estudante coreano de design, Hyungsoo Kim, vendo as dificuldades de seu colega de classe, que é cego, para saber as horas – basicamente, ele sempre tinha que perguntar para alguém, o que era bastante incômodo, até para ele próprio -, decidiu fazer algo por ele: um relógio no qual pode-se conferir as horas apenas com o tato, sem precisar de vozes, definitivamente.
O relógio Bradley Timepiece, batizado com o nome de um militar (Bradley Snyder) que ficou cego em um acidente no Afeganistão, funciona da seguinte forma: há duas bolinhas que giram em sentido horário, que são os ponteiros, por assim dizer; a bolinha magnetizada que gira no contorno do relógio marca as horas, e, a que gira dentro de outro círculo no centro marca os minutos.
Também é uma boa se a pessoa quiser olhar mais discretamente para o relógio durante uma reunião, para não demonstrar o quanto deseja ir embora.
Por fim, confira o vídeo abaixo a respeito: